O T(ether) é uma nova forma de interação com dados
tridimensionais, onde o visor funciona com uma janela para os usuários
alterarem a posição de objetos 3D por meio do rastreamento da posição da
cabeça e da mão. Para o sistema funcionar, é necessária uma tela que
conte com uma câmera integrada.
No nosso caso, um tablet, como o iPad, seria o ideal, por causa das
dimensões e pela praticidade do uso na proposta apresentada. A tela
funciona como uma espécie de janela, que oferece aos usuários uma visão
em perspectiva 3D de dados, com o rastreamento da posição da cabeça e da
orientação do aparelho em relação à mão do usuário.
O T(ether) cria um mapeamento 1:1, coordenando entre o espaço virtual e
real e permitindo a utilização do espaço de trabalho compreendido entre
sua mão e o dispositivo. O sistema cria um espaço de ação
compartilhado, no qual o sistema pode interagir com o usuário real, que
está manipulando o dispositivo, e um usuário virtual, que atua de modo
remoto, compartilhando informações e colaborando com o desenvolvimento
da ação.
O sistema permite a entrade de dados por meio do toque na tela
capacitiva do dispositivo e uma luva especial, que rastreia o movimento
do usuário. Quando você coloca a mão na parte de trás da tela, a mão do
usuário se estende ao mundo virtual, permitindo a interação com os
objetos projetados.
O dispositivo usa câmeras de captura de movimento da Vicon para
rastrear a posição e orientação do tablet, além das mãos e cabeça do
usuário. O servidor de sincronização foi codificado com um tablet
NodeJS, e a sincronização do servidor local com o tablet foi feita
através de uma rede Wi-Fi. Os eventos de toque realizados em cada tablet
são transmitidos para todos os outros tablets conectados ao sistema,
utilizando um servidor de sincronização.
Seria esta uma nova solução para os videogames do futuro?
Via Engadget
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