O estudo que aponta isso foi liderado pela pesquisadora e professora universitária Betsy Sparrow e concluiu que, muitas vezes, pessoas usam o Google, por exemplo, como um tipo de muleta intelectual, negligenciando o próprio desenvolvimento. Conforme informa a professora: "Desde a criação das ferramentas de busca, estamos reorganizando a maneira como lembramos de informações. Acabamos recorrendo à internet durante às buscas da mesma forma que antes recorríamos aos amigos e colegas de trabalho. Acaba-se sabendo menos sobre o assunto e mais sobre onde pode-se encontrar informações a respeito".
O estudos que levaram a esta conclusão foram realizados em quatro etapas em que os participantes eram testados com perguntas e situações potencialmente relacionadas à consultas online. O resultado foi que pessoas usualmente não sabem onde buscar informações se elas já têm algum tipo de noção ou lembrança sobre elas; o que não acontece quando não se há idéia do que espera-se como resposta, havendo então uma rápida solução para isso com o uso das ferramentas de busca.
A pesquisadora completa que "esses estudos servirão para compreendermos como funcionam os mecanismos de memória, e deverão mudar as formas como profissionais de ensino devem trabalhar; priorizando o desenvolvimento de uma compreensão mais global dos assuntos do que simplesmente sua memorização”.
Via MailOnline
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